Postagens

Mostrando postagens de abril, 2025

“No STF, a favela perdeu”

Imagem
    A A      “No STF, a favela perdeu” Fim do julgamento da ADPF das favelas frustra ativistas, que cobram medidas para reduzir a letalidade policial. Ainda nessa edição, como o TikTok fomenta a misoginia entre adolescentes Essa é mais uma edição da Vimos por aí, a newsletter de curadoria da plataforma Brasil de Direitos. Semana sim, semana não, nossa equipe seleciona notícias sobre direitos humanos publicadas em outros veículos e que podem ser úteis para você. A nossa newsletter tradicional, com as principais matérias publicadas na Brasil de Direitos, segue firme e forte. A cada 15 dias também. FOTO: @claricelissovsky O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu, na quinta-feira (03), o julgamento de uma ação que cobrava medidas para combater a violência da polícia nas favelas fluminenses, a ADPF 635. O resultado do julgamento era aguardado há mais de cinco anos. Sua conclusão frustrou ativistas que atuam em territórios de favela. Várias demandas apresentadas...

Ser pobre e leitor no Brasil: um manual prático

Imagem
  A A      Ser pobre e leitor no Brasil: um manual prático Hoje, o preço médio do livro é de R$56. Não se trata de bater num mercado editorial em crise, mas buscar saídas para acessar um  bem básico . Neste esforço, há os mapas digitais de bibliotecas públicas, os “traficantes de livros”, as “gelotecas” e o universo dos sebistas Por  Pedro Marin Jeito de andar, jeito de falar, jeito de vestir ou o jeito de faltar roupa, jeito de chegar – de onde não devia ter vindo –, e jeito de ir embora – pra onde nunca devia ter saído. Embora transitem incontestes nos ambientes que lhes são próprios, os jeitos do pobre brasileiro não passam nunca despercebidos quando desfilam nos salões onde a pobreza é incomum. O pobre, no entanto, é muito mais do que seus jeitos. E o pobre, muitas vezes, é leitor mais voraz que os frequentadores de salões onde ele não é bem-vindo. Uma boa metáfora para a distância que vai entre as visões que esses jeitos suscitam nos bem-postos e ...

Quando nascer e parir viram mercadoria

Imagem
  A A      Quando nascer e parir viram mercadoria Socióloga e parteira examina o trabalho envolvido no parto e como a lógica da produtividade invadiu maternidades, multiplicando cesáreas. Vê o fetichismo em torno das tecnologias do parto – e como cria-se a ideia de risco para vender procedimentos Anna Fielder  em entrevista a  Ana Vračar , no  People’s Health Dispatch  | Tradução:  Gabriela Leite Sob a influência do capitalismo, todos os aspectos da vida humana – incluindo o parto – são moldados por sua lógica. No entanto, em comparação com outras áreas da saúde e cuidados, o impacto do capitalismo nas práticas de parto permanece pouco explorado. Nesta entrevista, a socióloga e ex-parteira  Anna Fielder , autora britânica de  Going Into Labour  [“Em trabalho de parto”, em tradução livre], examina como o capitalismo influencia o trabalho de parto e o nascimento, e como esses espaços também se tornaram locais de resistência....